quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DESPREVENIDO


    Um dia, quando desatento, o amor surgiu em minha vida,
     E em seu galope, laçou-me num só golpe.
     Fez-me prisioneiro;
sem se quer saber que antes eu era forasteiro.
    Pensou que me castigava, quando, todavia, eu o adorava.
    Deu-me cactos, mais entre espinhos e flores, descobri frutos e sustento;
   Entre os espinhos aprendi o convívio, das flores  fiz perfumes e dos frutos alimento.

                                                                                       J.P.Gomes                    

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MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...