domingo, 22 de julho de 2012

MEU"SONO"


                                           
Depois de tanto sucumbir aos moldes impostos por tuas mãos,
Acalentado por sua melodia,
Recolhido em meu leito, apenas aguardo o meu “sono”,
Que sinto aproximar-se.
Lágrimas agora não mais adiantarão,
Nem o meu nome chamado por tua voz,
Inda que pudesse, não quero voltar...
Não quero ser o pássaro aprisionado em sua gaiola de prata,
Tendo o sol por entre as grades,
E uma solidão que quase mata.
Fui livre e tu me tinhas,
Sou teu prisioneiro e agora apenas o céu me terá,
Pois a tristeza calou-me eternamente,
Tuas lágrimas não acordarão meu canto,
Nem tuas mãos mais moldarão meu manto.
Ora vejam, meu canto está de volta!!!
A gaiola se quebrou,
Foi o meu “sono” que chegou,
Em liberdade já estou.
Alçapões não mais poderão me prender,
Não precisarei mais da tua comida;
Viverei do meu canto perdido,
Pois perdi-me da vida.


                                                                                                   Gomes

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MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...