Hei,
quantos sonhos tens guardado em seu coração e,
Quantos
deles eu não sou capaz de realizar?
Quão
grande és tu ò mundo,
E
me trouxestes aos labirintos de um nobre coração a indagar.
Nobre,
mas tão pobre de sentimentos,
Que
em seu íntimo, guarda apenas os lamentos;
Um
pobre coração, trancado do mundo,
Sangrando
a dor de seus sofrimentos.
Quem
me dera uma porta em ti eu encontrar,
Pudera
eu em tu me alojar,
Pra
te mostrar que a vida não parou enquanto te trancavas,
E
que mesmo regado por suas lágrimas,
Forjou-se
um mundo onde sua tristeza não coube,
Mas
o seu espaço pra felicidade está vago a tua espera,
E
eis-me aqui, pra os teus sonhos realizar;
Encobrindo
lentamente as crateras esculpidas em seu ser,
Aplanando
os alpes forjados pelas circunstâncias de quem não soube te amar.
Florindo
em ti, um jardim que nem tu saberias sozinha cultivar,
Semeando,
regando e aguardando ansioso,
Os
maiores resultados de minha vida de agricultor;
O que aguardo ansioso por ver e com orgulho exibir,
É
o simples germinar dos brotos do amor.
Pois
quero com todos compartilhar,
O
meu troféu maior,
O
teu sorriso de felicidade,
Que
pela primeira vez alguém fez brotar.
Gomes
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