Quando
o sol desponta no horizonte,
Novas
esperanças me fazem acreditar,
Que
tudo será diferente,
Melhor
e cada vez mais raro,
Até
que o sol se esconda bem por de trás daquele monte.
Vem
à noite e o frio com ela invade o meu coração,
Faz-me
recolher e aceitar a minha tão íntima solidão.
Murmúrios
já não adiantam mais,
Mesmo
que o meu coração soltasse um berro,
E
o meu peito como se explodindo lhe pedisse socorro,
Não
haveria mais tempo de me salvar,
Pois
já me sinto livre,
Livre
como se não existisse o erro,
Livre
sem a necessidade de esconder o meu segredo,
Como
que escondido do meu medo,
Livre
pra te dizer o quanto a amo!
Pois
o sol já vem chegando,
E
com o seu raiar quero voltar a acreditar,
Acreditar
que nada será diferente,
E
que tudo será igual ao que sonhamos...
Que
tudo começará com os nossos corpos se amando,
E,
por fim, quando o sol se por,
Como
sempre chegará à noite,
Só
não mais trará o frio,
Mais
sim os desejos;
Desejos
como o de cobrir o teu corpo de beijos.
Gomes
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