Sabe, há muito que sigo
os teus passos;
Vejo tua vida muito, mais muito além dos seus
beijos e abraços.
Quando indignada tu chegas da balada;
Apenas a luz do teu quarto e de ninguém mais eu
vejo acesa na madrugada.
Se as suas lágrimas correm enquanto os seus
olhos vermelhos se rendem ao sono,
Sou eu quem te zelo, enquanto o teu cansaço te
anestesia;
E o sol lhe entra pela janela a lhe desejar bom
dia.
Na tua semana, o vai e vem te oculta a minha
presença;
Seus amigos te preenchem e nada,
Nenhuma outra falta lhe faz diferença.
Até que um novo fim de semana te embala a
loucura desenfreada;
Novas emoções te alucinam,
Novas decepções te aguardam na madrugada.
Por quanto não verá a quanta sois usadas?
Por quanto não sentes que te querem só pra
balada?
Neste dia, de certo me verás,
E terás de mim, a mão e o ombro,
E te chamarei de filha;
Assim como tu, a mim chamarás de Pai,
E olharás aos teus amigos e se perguntará:
Quem deles te levará pra casa?
Gomes
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