Eis que de assalto
surgem nossos corpos entrelaçados,
Parece um sonho,
Difícil não acreditar;
Nossos corpos unidos,
Sem nada a nos separar.
São carícias, beijos...
Malícias e desejos.
Tudo tão real...
São quimeras das almas,
A flutuar nos bosques,
São corpos cobertos,
Acobertados por jardins
de palmas.
Sim, são quimeras das
almas,
Essência da vida,
Libertadas em sonhos,
Vivendo a liberdade de
outrora perdida.
Tendo a luz cortado o
horizonte,
Voltam-se as almas
cansadas,
Trazendo consigo
lembranças de sonhos,
Muitas vezes de
pesadelos medonhos.
Mas nada melhor que a
doce lembrança,
Do sonho de menino,
No desejo de criança.
São almas se amando,
Desejos vertendo,
Quimeras das almas,
Em sonhos ardendo.
Gomes
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