terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

QUIMERAS DAS ALMAS


Eis que de assalto surgem nossos corpos entrelaçados,
Parece um sonho,
Difícil não acreditar;
Nossos corpos unidos,
Sem nada a nos separar.

São carícias, beijos...
Malícias e desejos.

Tudo tão real...
São quimeras das almas,
A flutuar nos bosques,
São corpos cobertos,
Acobertados por jardins de palmas.

Sim, são quimeras das almas,
Essência da vida,
Libertadas em sonhos,
Vivendo a liberdade de outrora perdida.

Tendo a luz cortado o horizonte,
Voltam-se as almas cansadas,
Trazendo consigo lembranças de sonhos,
Muitas vezes de pesadelos medonhos.

Mas nada melhor que a doce lembrança,
Do sonho de menino,
No desejo de criança.

São almas se amando,
Desejos vertendo,
Quimeras das almas,
Em sonhos ardendo.


Gomes

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