DE
VOLTA AO MEU CANTO
Estou de volta ao meu
recanto,
Canto onde só eu
nunca hei de estar;
De dia cantam-me
os pássaros,
Á noite lembro-me de
teus olhos,
Ao ver o luar.
Quando amanhece
E o sol vem me ver,
As vezes confundo-me
às luzes
E ainda pergunto-me
se não é você.
Mas este é o meu
recanto,
Canto onde nunca hei
de estar só,
Mesmo quando a
saudade tenta lançar pela boca,
O meu pobre coração,
A garganta dá
um nó,
Que só se desfaz pra
dizer não.
Vou estar no meu
canto,
De costas pro vento,
Assim dissipo melhor
meu pensar,
Solto-o em gritos,
Em gritos ecoa o meu
lamento,
Solto-o em gritos,
Só pro vento à ti
levar.
Gomes
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