segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O MENINO DO LESTE

O menino do leste
 

Em uma distante aldeia do leste,
Há poucos quilômetros do mar, nascia um menino,
Que como muitos um dia iriam querer vencer as fronteiras e ganhar o mundo.
Quando ainda muito jovem, ele se limitava a sentar-se num velho banco de madeira.
E dali ficava olhando para o oeste, onde havia uma cadeia de montanhas, onde via o sol se por.
Achava ele que fosse por lá, o final do mundo e que se lá chegasse, teria vencido todas as fronteiras.
Com o passar dos tempos, não havia como impedir a evolução de tudo à sua volta, inclusive o seu amadurecimento,
Contudo, a sua vontade de ver de perto àquela cadeia de montanhas, “o fim do mundo,” como pensava, aumentava ainda mais a cada dia.
De repente, surgiu em sua aldeia um ”gigante”, que fez por ele maravilhas e até levou-lhe a conhecer e perceber que àquela cadeia de montanhas,
Nada mais era do que o final do limite de sua visão e que além delas, havia não um novo mundo, mas sim uma nova dimensão por ele a ser enxergada.
Maravilhado, o menino do leste conquistou muitos de seus sonhos;
Digo muitos, porque a cada conquista se revelava uma nova perspectiva e lá se ia novamente ele em busca de novos resultados.
E assim, o menino do leste se viu diante de tanto saber, que se descobriu num diminuto lugar, onde avistar uma cadeia de montanhas ao oeste o fazia pensar ver o final do mundo.
Descobriu-se morador de uma simples e pequena aldeia, onde o saber não alcançava e os governantes que ele sequer conhecia, de sua existência, também não sabiam.
Hoje, de mãos dadas com o seu “gigante” amigo, tem conhecimento do mundo, que embora distante, é existente. Mundo de diferentes raças, etnias, crenças e cores,
Mundo de ódios, guerras e horrores;
Um mundo em busca da paz, onde ainda há quem plante flores, diga bom dia e descreva os amores.
Não precisava, mas para que menos entendeu, prefiro explicar;
O “gigante” pelo menino encontrado se chama EDUCAÇÃO e hoje chega muito mais longe,
Sempre levado por mãos bondosas, com a grande missão de ensinar.


Jose Gomes 

Nenhum comentário:

MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...