A morte
do poeta
Morre um
poeta,
Que ironia
pensar...
Um poeta
não morre,
Apenas
usa de seu melhor jeito de sua alma libertar.
Parte para
dar lugar à sua obra,
Que até
então não se ouvia;
Parte para
ter só,
Todas as
suas fábulas,
Que em
outrora com todos dividia.
Um poeta
não morre,
Apenas
se refugia;
Foge deste
mundo para viver a sua vida proibida,
As coisas
doutro mundo,
Como assim
alguém dizia.
O poeta
não morreu;
Mas apenas
em suas obras,
Está vivo
em seu apogeu.
Nobre poeta,
perfeito em suas imperfeições,
Acordando
pra vida, amores adormecidos;
Adormecendo
na vida,
Com seus
sonhos de outrora esquecidos.
Gomes
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