
As vezes o amor é como um espinho...
Noutras, suave como um bom vinho,
Algumas vividas a dois, tres...
Mas há também os que se vive sozinho.
Há como os espinhos dos cactos,
Que de tao próximos,
Ferem-se na turbulência dos ventos,
Sangrando as sua dores...
Mas que na calmaria da primavera,
Evidenciam-se lindas flores agora;
Cicatrizes de outrora.
As vezes o amor é aventura,
Que só os loucos vivem, a tres, mais....
Vivem e nunca se satisfaz.
Mas há os que de tao lúcidos, que só, vivem,
Talvez por medo,
Nao de se entregar,
Mas sim por medo de fazer sofrer,
Àquela que só se quer amar.
GOMES