À noite,
quando as mais belas estrelas se puserem
A observar a inquietude dos seres solitários,
Certamente
me verão também inquieto,
Apenas a observar a beleza dos astros,
Talvez
tentando me afastar da lembrança
Que o brilho dos teus olhos me traz;
E na dor
que embriaga o meu ser,
Destorcendo o meu planto em delírio,
Descanso-me
sob a tua sombra,
Pensando encontrar abrigo aos pés de minha arqui-inimiga,
Entrego-me
ao delírio e exponho minha face,
Digo o quanto me faltas e mostro-te o mal que
a tua falta me faz.
Já por
alto dia, me desperto ao vapor do deserto e de certo,
Não a minha face, mas o meu crânio ao sol
quero expor,
Desejo
que este, o meu cérebro frite asse ou cozinhe,
Basta que me descanse da dor que o meu ser
assola;
Tal qual
a tempestade de areia, que sega o despreparado viajante,
Que torna o dia em noite, sem direito às
estrelas ou o luar,
Quero de
volta a liberdade de contentar-me em fitar as estrelas,
Caminhar às ruas sem desejar um destino que me
arraste pra ti sem demora.
Desejo
amar as estrelas apaixonar-me pelo luar,
Com dias
certos e hora marcada,
Quero desposar
do oceano,
Perder-me
em suas areias;
Encantar-me
por suas rochas trajando vestes de corais por toda cintura,
Quero morrer
de amores pela natureza,
Que cegar-me
com o brilho dos teus olhos,
E voltar
a vagar até cair novamente em suas teias.
Gomes
Um comentário:
OI JOSE!
NUMA COMPOSIÇÃO DE ESTRELAS E NOITES, TECESTE ALGO MUITO BONITO E POÉTICO.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
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