quarta-feira, 25 de novembro de 2015

INCESSANTE DESEJO

INCESSANTE DESEJO
Resultado de imagem para imagem de cheiro no cangote
Sempre que tu punhas a cabeça sobre aqueles ombros,
Punha-se ao seu pescoço
E cheirava-lhe os cabelos,
Ascendia-lhes um imenso desejo.
Mas por motivos ocultos,
Era-lhe maior o medo,
Talvez de lhe permitir saber o quanto a amava,
E embora os seus corpos estremecessem,
Impiedosamente negava-lhe um beijo.
E  inexplicavelmente ia-se,
Inda que ardente de desejo.

Gomes 

Um comentário:

Zilani Célia disse...

OI JOSÉ!
UM POEMA LINDO E INTENSO.
ABRÇS
-
http://zilanicelia.blogspot.com.br/

MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...