Somente
no aconchego dos teus braços,
Foi
que me vi vencido d’uma batalha.
Num
suspiro como que fosse o da morte,
Senti-me
liberto,
Acobertado
por seus longos fios,
Que
a este corpo agasalha.
Deveras
ironia tal pensar,
Quando,
todavia nunca mais aprisionado eu poderia estar.
Estremeci,
na imortalidade repentina,
Que
foi te sentir,
Como
em todos os meus sonhos,
Eu
jamais ousei.
Naquele
instante,
Sem
armas ou escudo,
A
ti, eu me entreguei.
Talvez
para sentir o gosto dessa liberdade,
Tamanha
tal qual ela é,
Que
me faz suspirar invencivelmente,
Como
se imortal eu pudesse ser.
Mas
na certeza de que momentaneamente,
Quando
se ama, é o que se é,
Enquanto
durar o amor entre eu e você.
Gomes
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