sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

NO ACONCHEGO DOS TEUS BRAÇOS

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Somente no aconchego dos teus braços,
Foi que me vi vencido d’uma batalha.
Num suspiro como que fosse o da morte,
Senti-me liberto,
Acobertado por seus longos fios,
Que a este corpo agasalha.
Deveras ironia tal pensar,
Quando, todavia nunca mais aprisionado eu poderia estar.
Estremeci, na imortalidade repentina,
Que foi te sentir,
Como em todos os meus sonhos,
Eu jamais ousei.
Naquele instante,
Sem armas ou escudo,
A ti, eu me entreguei.
Talvez para sentir o gosto dessa liberdade,
Tamanha tal qual ela é,
Que me faz suspirar invencivelmente,
Como se imortal eu pudesse ser.
Mas na certeza de que momentaneamente,
Quando se ama, é o que se é,
Enquanto durar o amor entre eu e você.

Gomes

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 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...