quarta-feira, 31 de maio de 2017

SEM DIREITO AO SOL


Queria apenas que antes que a seiva que circula em minhas células
Se aglutinem e congelem-se às torrentes do árduo frio
Que congela o meu ser,
Eu pudesse ver ao menos uma vez mais o sol,
Não para degelar minh'alma,
Mas apenas pra ter tempo de fazer com que uma sequer de minhas sementes,
Mature o suficiente para ser capaz de germinar.
Pois sou apenas árvore sem direito ao sol,
E sem calor,
Não mais há necessidade de minha sombra fria,
Pois de frio,
Basta eu pra me inanimar.



Gomes

4 comentários:

CÉU disse...

Está frio por aí, José?

Um poema bem feito, mas triste. Você estabeleceu uma metáfora mto inteligente entre a árvore e o ser humano, k não desejo k seja você.

Bom fim de semana. Abraços.

Novo post lá. Mto obrigada!

CÉU disse...

Oi, José tudo bem?

Passando pra saber de você, te desejar um bom final de semana e te avisar de que irei pra férias, portanto, pararei meu blog. Porei aviso lá.

Abraços e tudo de bom pra você.

CÉU disse...

Que é feito de você, José Gomes?

Está com algum problema ou sua família? Me diga qualquer coisa, pra eu ficar sossegada e menos preocupada. Não precisa comentar meu blog.

Um big abraço e fico esperando você.

CÉU disse...

Olá, amigo Gomes!

Ainda bem que o problema foi com seu PC e não problemas de saúde ou outros. Você tem de guardar seus textos e outras coisas em pens.

Olha, comentei agorinha mesmo um poema teu, mas não reparei na data. Depois, me diga. Tá?

Grata por sua visita e gentis palavras.

Grande abraço.

MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...