segunda-feira, 5 de novembro de 2018

NAS SUAS CURVAS, MINHA PERDIÇÃO



Nas curvas das estradas que passei,
em cada acostamento que parei,
por cada estrada que cruzei.

nunca sequer encontrei,
A perdição das curvas do teu corpo,
o desejo que dispara o meu peito,
e faz_me voar nas pistas feito louco.
jamais esquecerei que um dia,
almejei ter asas,
corri feito louco,
tendo o peito em brasas.

Minha maior velocidade alcançada,
sempre foi pelo desejo do encontro de ti,
oh minha amada!

em suas curvas não se derrapa,
 gruda_se feito sola ao chão,
ao deparar_se com tuas curvas,
muitos perder_se_ao.

José Gomes

DEPOIS DOS 100, TODA LÁGRIMA COM O VENTO É CONFUNDIDO


Depois dos 100, ao subir da lente
ou baixar do vidro,
toda a lágrima é verdadeira,
e o choro é permitido.

Lembranças em reflexo,
tristeza sem nexo,
é, amor é sentimento complexo...

Nas estradas da vida,
corro pra esconder a ferida,
causadas pelo custo da lida.

De rosto seco agora,
as lágrimas se foram na hora,
os ventos dos 100, lovou_as embora.

A saudade aumenta agora...
preciso ir_me embora,
se me chamas, paro na hora.

Se me deixas, parto mundo à fora,
acelero ainda mais, se a saudade aflora,
se vierem as lágrimas, subo a lente,
ou baixo o vidro,
mas deixo que o vento as leve embora.

Mesmo que um deserto eu venha encontrar,
que de saudades eu morra exaurido,
não há quem me faça voltar...
depois dos 100, todo choro, com o vento é confundido.

José Gomes
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MISTO DE SAUDADES



Sentindo uma vez mais,
aquele gosto amargo de solidão;
É apenas o que a mim vem,
toda vez que descalço ponho os meus pés no chão.

Saudades da voz que brava ralhava:
- Volta aqui menino!
- Não vais te gripar!
- Acaso sois mendigo ou peregrino?
- Toma cuidado comigo, óh menino!
- Tu bem sabes que na volta, irás apanhar!

Mesmo assim eu saía correndo,
de nada adiantava,
inda que sabendo,
o que na volta por mim, aguardava.

Menino travesso,
inconsequente talvez,
noutro dia, de cama,
garganta inflamada outra vez.

Hoje, o mundo tem de mim,
o homem que a vida me fez,
consciente, choro baixinho,
em meio a tantos,
inda me sinto sozinho,
Em meu peito há um misto de saudades,
não quereria pra mim, nada,
que não me fizesse trilhar por esse caminho.

José Gomes


MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...