Nos pomares da vida,
Queria eu ser planta perene,
Mas as fortes torrentes Fazem-me caduca ficar;
Maltratando-me, derriçando minhas folhas,
Podando-me os galhos,
Até me impedir de frutificar. Abandonada ao léu,
Árvore sem sementes,
Caduca igual gente,
Em risco de ser lembrada apenas ao clicar das lentes.
Não mais há olhar que a mim veja,
A beira da extinção,
Tudo porque em mim,
corre seiva e não sangue,
Sou pura celulose,
sem traços sequer de ter coração.
Queria eu ser planta perene,
Mas as fortes torrentes Fazem-me caduca ficar;
Maltratando-me, derriçando minhas folhas,
Podando-me os galhos,
Até me impedir de frutificar. Abandonada ao léu,
Árvore sem sementes,
Caduca igual gente,
Em risco de ser lembrada apenas ao clicar das lentes.
Não mais há olhar que a mim veja,
A beira da extinção,
Tudo porque em mim,
corre seiva e não sangue,
Sou pura celulose,
sem traços sequer de ter coração.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ
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