Muitas vezes, é no declínio do sol,
Quando as densas nuvens serram-se em tempestades, parecendo que o dia terminará sem que vejamos novamente o seu brilho.
Os raios acendem aos céus com suas cores como arco-íris, de direção inserta.
E a chuva cai, interrompendo a lida;
Vem como um espírito que apodera-se de todas as plantas e as transformam em seres cheios de vida.
De repente, sobem as cortinas e eis que surge novamente o sol,
A majestade reverencia os seus súditos, só por mais um instante e vai-se,
Vai se por para uns e levar aurora à outros tantos, tão distantes,
Enquanto as cortinas ainda movimentam-se à distância,
Deixando aquela terra encantada;
E um novo espetáculo se inicia,
No ar, agora impera aquela fragrância...
Que cheiro bom de terra molhada!
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José Gomes
SFI/RJ
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