NADA É PARA SEMPRE
Nada nunca é assim tão para sempre!
As folhas ora inertes, ora se mexem,
Sucumbidas ao doce soprar do vento.
Se caídas estiverem,
Ora o vento às levam, ora são contidas pela calmaria.
As flores, por mais belas que possam nos parecer,
Jamais serão eternas...
Há algumas que abrem e se fecham mesmo antes do alvorecer.
As pesadas pedras, também são movidas,
Entalhadas, quebradas, recortadas...
Até mesmo pó, partes de muitas voltam à ser.
O grande céu límpido,
Pequeno nos parece, se coberto pelas nuvens.
E essas mesmas nuvens, são desfeitas após todas as tempestades.
Até a liberdade pode lhe ser privada,
Por meia dúzia de grades,
Vê-la ficar de fora,
Por não saber usá-la.
Mesmo assim, nada é tão assim para sempre, enquanto após toda a perda ainda lhe sobrar a vida.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ/Brasil.
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