domingo, 26 de setembro de 2021

A DOR DESTE AMOR

Dói!

Dói em mim, te ver assim;
Dói saber que tu passas os teus dias,
Que perde suas noites em apneia, esperando por mim.

Justo eu, que injustamente estou preso,
Aprisionado noutros braços,
Rumando outros traços,
Sem que sequer possa dar-te de mim um abraço.

Pudera eu oferta-te abrigo,
Quisera eu poder te ajudar;
Rasgaria o meu peito,
Dar-te-a-ria o meu coração para que tu o pudesses amar.

Dói!
Dói saber que tu vives comigo a sonhar;
Que tu te dizes feliz,
Feliz porque ninguém pode te impedir de assim me amar.

José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ/ Brasil.

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