Condenado estou
Definhando-me a cada dia,
Condenado como as flores
Que vc não mais regou.
Pudera ser eu um jardineiro
Pra cuidar de ti, rosa linda,
Regar-te iria, todos os dias,
Não fosse eu dela, um prisioneiro.
Se não bebo, da vida me embriago,
Mas se durmo, sonho,
Em devaneios medonhos,
Onde apenas d'ela provo um trago.
Condenado estou
A viver no breu,
Sem a luz de ti, meu sol,
Náufrago sem sequer um luar é o que sou.
Por liberdade eu clamo
Quero poder regar nosso antigo jardim,
Desejo ainda o perfume de cada rosa,
É só deixar-me saber o teu nome, que te chamo.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana RJ/ Brasil.
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