domingo, 10 de abril de 2022

O FRUTO DO AMOR

Não é sempre, mas eu sei que as vezes é preciso consertar coisas que errei,

Arrancar, tirar a vida de pequenas plantas que eu mesmo plantei;

Faço sem remorso, pois eu bem sei...

Dos dias secos, quantas vezes eu reguei.


Por fim, nem sombras me oferecem, 

Tão pouco os frutos que desejei;

O machado está aposto,

Com lágrimas nos olhos, agora já comecei.


Lançar ao chão, pé por pé,

Do que em dias, o fogo os consumirá;

Não temo a aridez nem mesmo a solidão do deserto,

Replantarei quantas vezes precisar.


Aprendi a não aceitar espinhos,

Somente boa sombra, frutos e flor;

Onde planto e cultivo com carinho,

Apenas o fruto do amor.


José Gomes

São Francisco de Itabapoana RJ/ Brasil.

MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...