Sonhos esquecidos, desfeitos,
Feito árvore caída ao chão;
Manipulados, esculpidos, moldados,
Como são os vasos à mão do artesão.
Não parece ter tido, um dia, vida,
Sequer lembrado como das frutas, a preferida;
Ziguezagueando por tantas estradas,
Sem encontrar sequer, uma saída.
Jardim desfolhado, sem flor,
Há muito não regado;
Sem poda, sem cuidado,
Pra sempre abandonado.
Sonhos de amor, agora acabado,
Minado de desafeto;
Mal sabem que o amor, sobrevive na alegria e na dor,
Ergue-se na selva ou na relva, sem exigir casa nem teto.
Ressurge das cinzas,
É combustível, é "Full gas";
Adormece, só nunca se apaga,
O amor sempre ressurge, só precisa de paz.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana, RJ/ Brasil.
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