segunda-feira, 22 de julho de 2024

O SÍMBOLO DE TODOS OS AMORES

 O SÍMBOLO DE TODOS OS AMORES 


Aprendi que mesmo nos aparentes infindáveis dias do verão,

Assim como as nossas vidas, tudo tem o seu fim;

Mas o que eu ainda não aprendi, foi como viver sem você,

Como apagar as suas lembranças de dentro de mim.


Pode o tempo se arrastar, fazer sol, ou mesmo a chuva molhar...

As únicas coisas que parecem infindáveis são, a dor e a saudade;

Como fere e corta...

Ah, como é frio e cortante, o vento da maldade!


Como é negro, o véu que cobre o semblante da dor!

O coração espremido no peito...

As lágrimas expulsas dos olhos,

É inevitável sofrer desse jeito.


Intolerável é a dor da sua saudade,

Ah, como eu queria ver o vento arrastando esse véu!

Vê-lo pairando no ar, 

Rumo ao azul do céu.


Assim poderia ver os teus olhos,

Pedir-te-ia de joelhos, se preciso fosse assim;

Olhando em seus olhos, ó dor!

Pediria o fim.


De cada infindável dia,

Das lágrimas e de tudo o que ao coração viesse em contra mão;

Sim, eu te pediria o teu fim!

Sei que seria auto destruição!


Em troca te prometo um lindo jardim!

Onde tu renascerá um beija flor.

Também te prometo rosas e lírios, todos os dias,

E assim, tu descobrirá o amor.


Sua face resplandecerá o vermelho e o rosa,

O mundo sem a tua anterior presença, renascerá em um jardim coberto de flores;

Sem a dor, a saudade virará apenas boas lembranças,

E em cada jardim, nascerá uma linda rosa, representando o mais puro e verdadeiro símbolo de todos os amores.


José Gomes 

São Francisco de Itabapoana, RJ/Brasil.





quarta-feira, 17 de julho de 2024

GRATIDÃO SENHOR!

 GRATIDÃO SENHOR!


Gratidão, Senhor!

Gratidão por ter-nos feito a tua semente;

Por nos cultivar cercado de seus cuidados,

Porque estais conosco em todos os momentos, presente.


Obrigado Deus!

Porque até aqui, tudo em seu tempo há!

Pois as tuas palavras se cumprem ante aos nossos olhos,

E diante do seu olhar onipotente, nada passará.


Obrigado, Paí!

Por que às vezes somos filhos omissos, de pés fora do chão;

Ainda assim, Tú nos ama,

E nos tem sempre o Seu perdão.


Sei que muitas vezes sou falho!

Perdoa-me Pai, o desespero no momento de aflição!

É que às vezes eu esqueço quem está a segurar minha mão!

Mas no primeiro momento de calma, volto os meus olhos pro céu e sou só gratidão.


Ampara Senhor, o nosso pranto!

Cê Tú, ó Paí, o motivo do nosso sorriso;

Dai-nos Senhor, o teu perdão!

Conduz-nos ó Pai, ao teu paraíso!


José Gomes 

São Francisco 

de Itabapoana, RJ/ Brasil.



MEU ELO PERDIDO

 Uma noite de solidão,  Penumbra triste e fria... Que ninguém ouse contar de ti, os segundos, Nem há quem possa adivinhar quanto tempo durar...