Às 18 horas, a lua está a pino no céu,
É crescente, presságio à sua visita ao meu árido sertão!
Há três semanas que tu não vens,
Não queira imaginar como está o meu pobre coração!
Tórridos ventos me consomem,
Os botões da primavera estão decaídos, a olhar para o chão;
Sem vida, árido e gélido!
Assim, sem a tua presença, está o meu pobre sertão!
Aguardo-te, com a ansiedade de um menino,
Revestida de prata, espero ver-te chegar;
Vem, minha lua cheia!
Venha trazer o teu véu pra me aconchegar!
Traz consigo o vento brando da mudança!
Traz chuva, traz de volta, a minha felicidade!
Fertiliza o meu sertão!
Mata de uma vez, essa dor cruel da saudade.
Vem, minha lua cheia!
Presenteia-me com o seu inigualável brilho!
Já são tantos dias sem te ver...
Um pouco mais e já me perco do trilho.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana, RJ/Brasil.
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