Do que me valem dois olhos cegos?
Pois assim são os meus, se eu não te ver;
Para que pulsar o meu coração?
Se minha vida é nada sem você!
Desde que você se foi,
Em mim, tudo se perdeu;
Meu jardim, sem vida se tornou,
Até a minha roseira pareceu.
Confiei a ti, o meu mundo,
Até os meus olhos, a ti, eu entreguei;
Fui-te fiel, por quanto tu não me amava,
Ferido de amor, tão cego eu fiquei.
Arrependido, um cego amargurado,
Sofrendo os meus dias na escuridão;
Pois confiei na incerteza,
Entreguei-te meus olhos, alma e coração.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana, RJ/ Brasil.
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