A poucos eu confesso,
Até peço desculpa;
Foi a vida que reservou para mim,
Na verdade, não é minha culpa!
Há muito, que carrego comigo um grande baú de saudades,
Na verdade, não foi todo tempo assim;
Quando criança ele nem existia,
Foi na adolescência que a vida o trouxe pra mim.
Um pequenino baú, sem as chaves,
Sem sequer um acesso às minhas mãos;
É lá que se guardam as minhas saudades,
Talvez aguardando o dia em que todos novamente se juntarão.
Por quanto esse dia não vem,
Meus dias se vão;
E até que se findem,
Imaginem as saudades em meu baú, quantas já são!
Agora, olhem só que surpresa!
Cheguei onde nunca imaginei...
Já são décadas de saudades,
E ainda novas saudades agora ganhei!
Não posso imaginar por quanto tempo,
Ainda saudades irei acumular;
Pois que venham ainda mais, boas saudades,
Que cheguem ao quanto eu possa carregar.
Porque Deus capacita os seus escolhidos,
Eu, de pé ou ainda que de joelhos;
Apostos estou a carrega-las,
Na esperança do dia que exibirei pro mundo, os que me serviram de espelhos.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana, RJ- Brasil.
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