Uma noite de solidão,
Penumbra triste e fria...
Que ninguém ouse contar de ti, os segundos,
Nem há quem possa adivinhar quanto tempo duraria.
E quantos elos, noites à noites, uniram,
Quanta imensidão de noites sem cores,
Quantos elos quebrados...
Quanta escuridão dissolvida em dessabores.
Até que encontrei você!
O elo perdido, que me uni à todas as cores.
Já não me importo com o quanto muito durem,
Pois só em ti encontrei a explosão de todos os sabores.
O elo perdido, mutável em suas cores;
Capaz de apagar de mim todas as dores.
José Gomes
São Francisco de Itabapoana, RJ-Brasil
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